A dormir como se estivesse acordada
Tenho o filme interno riscado.
Noite após noite repete-se o mesmo sonho,
lembrando-me tudo aquilo que eu não devia ter vivido
pelas marcas que foi deixando em mim.
E acordo só para não dormir mais e não me sujeitar
à repetição compulsiva que o meu cérebro me impõe.
Obriga-me, como pode, a aceitar esta nova realidade.
Vendo este filme como espectadora e não como actriz
surpreendo-me com o que fui aceitando,
como apesar de tudo fui ficando,
sempre um pouco mais,
só para tentar. Porque acreditava.
Porque não gosto de desistir à primeira
e nunca pensei que desistissem assim de mim.
Noite após noite repete-se o mesmo sonho,
lembrando-me tudo aquilo que eu não devia ter vivido
pelas marcas que foi deixando em mim.
E acordo só para não dormir mais e não me sujeitar
à repetição compulsiva que o meu cérebro me impõe.
Obriga-me, como pode, a aceitar esta nova realidade.
Vendo este filme como espectadora e não como actriz
surpreendo-me com o que fui aceitando,
como apesar de tudo fui ficando,
sempre um pouco mais,
só para tentar. Porque acreditava.
Porque não gosto de desistir à primeira
e nunca pensei que desistissem assim de mim.